Patrick Bach produtor executivo de Battlefield 3 concedeu uma entrevista ao site Megagamers onde falou sobre seu próximo jogo.
Conte-nos um pouco sobre o jogo e o novo Frostbite Engine.
Em geral, o motor Frostbite é uma magnífica peça de software, porque ele faz muito para melhorar a experiência do campo de batalha. Tudo, desde a iluminação é melhor (em todos os ambientes parecem super realista), a animação faz com que tudo ganhe vida e muda a maneira como você olha para os personagens no jogo. Nós até melhoramos o áudio. Mesmo que tivéssemos um sistema de áudio muito boa, sabíamos que tínhamos que fazer melhor. A destruição é uma grande parte da experiência de Battlefield e temos melhorado muito nessa área, especialmente agora que estamos nos movendo em um ambiente mais urbano.
Toda a escala do jogo deve ser ainda maior. Temos esta enorme paisagem aberta, bem como ambientes fechados.
Falando de destruição no jogo, parece que você colocou um monte de detalhes para não apenas as grandes explosões, mas também os pedacinhos destrutíveis, tais como pedaços do muro a ser destruído.
Acho que no geral, a falta de destruição e capacidade para o efeito do ambiente ao seu redor, eu vejo isso como uma limitação para jogos em geral, por um longo, longo tempo. Particularmente, os jogos que tentam retratar uma interpretação realista do mundo ao seu redor, especialmente em um jogo onde você tem armas grandes ou pequenas, nós tentamos isso por algum tempo com a série Bad Company e agora ainda mais com o Battlefield 3. Portanto, em geral, se é uma pequena tampa que você deve ser capaz de destrui-la em pequenos pedaços, o mesmo quando você tem um tanque, você deve ser capaz de abrir um grande buraco em um edifício. Nós pensamos que é uma parte natural do ambiente.
Parece que o realismo é uma grande parte deste jogo. Parece que o enredo gira muito em torno do Irã e do Iraque. Como muito do que tem a ver com o que realmente está acontecendo neste momento?
Quando começamos a escrever a história, nós queríamos que fosse um jogo de ficção com base em cenários hipotéticos. Não é a tentativa de ser um documentário e política realista de qualquer tipo. Quando começamos o projeto como um todo, essa área não era sensível. Ela realmente começou a se tornar mais sensível à medida que começamos a desenvolver o jogo, o que torna mais duras para que possamos continuar fazendo o que quisermos, porque nós não queremos temas políticos no jogo.
Gostaríamos de saber se o jogo vai ser anti-árabes ou anti-muçulmano de alguma forma?
Ah, não, vamos ficar longe de qualquer coisa a ver com religião. Nós, da DICE sueca somos extremamente pacifistas e nós realmente não vamos tomar uma posição quando se trata de conflito. Nós somos um país muito neutro. Então, para nós isso é uma perspectiva muito boa, porque não temos de escolher os lados de uma forma. Mas, novamente, qualquer que seja a ficção que você está tentando criar, se você está tentando criar o drama, você tem que ver do ponto de vista de uma pessoa. Então, nós tentamos ir muito ao lado pessoal, quando fazemos um jogo. Então, você vê-lo a partir da perspectiva de uma pessoa ao invés de o exército americano. É uma história pessoal com uma agenda pessoal. Pessoas de todo o mundo são colocados em uma situação com eles podem não gostar, mas eles têm de fazê-lo, por isso vemos que a partir dessa perspectiva pessoal.
Você acha que vai vender mais que Modern Warfare, finalmente, com o Battlefield 3?
Eu não posso comentar sobre isso. Eu não vendo jogos, eu faço jogos. Cabe ao consumidor escolher qual o jogo que eles preferem. Estamos tentando construir o melhor jogo Battlefield e não uma cópia de alguém. Essa é uma das razões pelas quais o jogo parece muito bom porque nós não estamos tentando copiar o que alguém fez no ano passado, estamos tentando fazer avançar o gênero. Então, eu estou esperando que os consumidores vão buscá-lo e experimentá-lo.
por Gordon_Gekko, fonte: Tbreak
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